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"Eu não me considero rico" diz Amorim

Entre os homens mais ricos do País, uns estariam mais disponíveis do que outros para pagar uma contribuição especial no actual momento de crise.

24 de Agosto de 2011 às 00:01

Já Manuel Violas, detentor da oitava maior fortuna do País, mostrou-se titubeante na resposta. A gozar férias, começou por confessar: “Assim, sem mais nem menos, não faço a mínima ideia.” Mais à frente, disse que “estaria na disponibilidade de ajudar se todos ajudassem”. Dono de cinco casinos em território nacional e grande accionista da Unicer, Violas acabou por deitar as cartas na mesa: “[O grupo Solverde] já paga 50% da receita bruta ao Estado. Portanto, acho que esta contribuição já chega”, considerou. Para finalizar, alegando não possuir todos os dados da questão, rematou: “Não posso dizer que sim nem que não.”

Para Joe Berardo, “se houver uma taxa especial todos devemos contribuir”. Mas, em sua opinião, “mais importante do que essa contribuição é que os empresários que têm riqueza criem postos de trabalho no País”. Para o empresário e investidor, a questão que se coloca é que “mesmo que todos ajudassem um pouco não se resolvia o problema da dívida”, afirmou.

“Eu não sou milionário”, afirmou prontamente André Jordan. O empresário do turismo pensa que “este aumento de imposto (proposto em França) não iria ter um impacto muito forte na redução do défice, mas tem um valor simbólico grande”.

Em sua opinião, esta poderia ser uma boa medida, servindo assim “como um bom exemplo”. E se, em Portugal, fosse chamado a pagar um imposto extraordinário semelhante? André Jordan foi peremptório: “sim, eu pagaria”.

Já Patrick Monteiro de Barros, contactado pelo Negócios, não quis fazer comentários sobre a medida proposta em França por não ter lido sobre a matéria. No entanto, questionou: “qual foi a contrapartida exigida? Não entendo a proposta. Se calhar foi exigido alguma coisa”.

Para o empresário, “se é um acto solidário é uma coisa, agora imagine se é uma proposta para o doutor Sarkozy mudar a sua perspectiva sobre os ‘eurobonds’?” E se fosse convidado a pagar um imposto extra para ajudar Portugal a sair da crise? Patrick Monteiro de Barros não quis fazer qualquer comentário.

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